segunda-feira, 26 de abril de 2010

Se as róseas flores se esvaem
Deixando um vazio na paisagem das praças
E depois voltam no ano seguinte
Só para dar o ar da graça

Não há nada que não seja banalizado pela vida
Não há nada que o tempo não torne vão
A própria vida leva nossas esperanças
Para depois encher de sonhos nossos corações

Não se pode acreditar na prosperidade
Sem se deixar levar pela ilusão
O que é prospero depois se encarrega
De tornar-se decepção

Não, não há nada que seja tão eterno
Quanto a nossa expectativa de que o seja
E a maravilha não está na conquisa
Mas na força com que se almeja

E a vida vai assim nos moldando
Alguns são empurrados,outros esvaecem
Mas no final , não há como negar
Que os sonhos não são tão nobres quanto parecem

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