segunda-feira, 29 de março de 2010

Não há saída para o amor
Aquele amor dos apaixonados
Que surge como um riacho
De águas claras e limpas
Nas quais todos querem se banhar
Mas depois surgem as ondas
Que no amor vem trazer
O tormento da vida

Não há remédio para o amor
Aquele amor dos desesperados
Que consome campos vastos
Desidrata fontes,seca pastos
Sem fazer nenhum sentido
Sem pudor e sem motivo.

Não há o que justifique o amor
Aquele que destrói a integridade
Que invalida todas as verdades
Em nome de um nada sem valor
Que algum chamam de amor
Mas eu, indignado,
Eu o chamo de diabo
Maligno é o amor
Que nos afoga em feridas
Sufoca as esperanças
Da dignidade nos priva
E desconcerta a vida.

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