Se queres ler minha poesia
Não a leias com a disciplina literária
Entediante, inútil e inválida
Que insiste em analisar o ianalizável
E criar muros para trancar a alma
Ao criar regras para as palavras
Se queres ler minha produção poética
Peço que não faça dela uma análise cética
Pois não se metrifica o que se cria
A partir da alma da poesia
E não se pode classificar,listar,padronizar
O que nem eu sei significar
Se queres ler minha fantasia
Não penses que existe no plano literário
Pois poesia é filha da alma
E doce fruto do imaginário
Que seca ao ser enquadrado
Ao rigor dos padrões arbitrários.
Lindo, Laís! lindo mesmo! adorei. *-*
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