sábado, 15 de maio de 2010

As ruas e as gentes.

As ruas longas e ensolaradas
De pedras e gente banhadas
Parecem-me uma tela desenhada
Há anos, há décadas passadas.

O céu , meio azul sem cor
Onde a vida está estampada
A mim parece preso em vidrilhos
Tão distante como ruas ensolaradas

E as pessoas que circulam
Vão, vêm, voltam, chegam e param, vão embora.
São pessoas de faces enroladas
Em faixas de seda gasta.

Ah, esse pressente tão perto de mim,
Parece-me mais próximo ao fim
Distante de mais a meu ver
Perto demais para entender
Confuso de mais para eu viver.

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